quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sobre a vida...

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?


Charlie Chaplin

quinta-feira, 24 de junho de 2010

"E no fim, descobrimos que nada, nada nos pertence"


Ao ler esta frase percebi de pronto a frustração de sua autora. Então, tentei entrar em sua poética mente e entender a decepção pela qual passou antes de concluir tal pensamento. Percebi que por mais que lutemos e demos o melhor de nós mesmos, nada depende apenas de nós: tudo tem dois lados, que muitas vezes advém de realidades tão distintas. Com certeza esse pensamento é fruto de um desapontamento, talvez em decorrência de uma atitude mal-compreendida. O fato é que este pensamento está realmente certo, tão certo a ponto de ter o poder de reverter sua situação geradora. Se nos aprofundarmos nele perceberemos que nem mesmo as nossas próprias vidas nos pertencem, pois não somos nós que determinamos seu inicio ou seu fim. Então, porque complicamos tanto a felicidade e a tornamos tão dificil se ela poder ser tão simples... Porque teimamos em tentar controlar cada momento de nossa existência, se nem o momento e nem mesmo a existência nos pertencem? Cabe a nós deixar de ser meros espectadores do momento para nos tornar parte do elenco, atuando em cada cena o melhor que pudermos. Talvez assim possamos ter alguma coisa: nossas lembranças; nossas experiências vividas; as sensações que nos marcaram e que nos arrepiam a espinha cada vez que delas lembramos; os momentos que contribuiram para nos moldar, permitindo que nos tornássemos no que somos hoje; e no que ainda seremos, e deixaremos de ser. Realmente não temos nada, a não ser a chance de fazer, a cada momento, melhor do que fizemos no momento que se foi. Carpe Diem! Tempus fugit! E tenho dito...

by: @shbel

terça-feira, 22 de junho de 2010

Se eu pudesse...

“Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria acesso ao sentimento de amar
a vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo
o que foi ensinado pelo tempo a fora.
Lembraria os erros que foram cometidos
para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse,
o respeito àquilo que é indispensável:
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
E, quando tudo mais faltasse,
um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo
a resposta e a força para
encontrar a saída."

(Mahatma Gandhi)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

AMANHÃ...


Já disse o poeta em sua melodiosa poesia:
“Nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia!”

Li em algum blog por aí:
"Amanhã pretendo voltar a ser a pessoa que sempre sonhei
mas nunca fui"

O Amanha nos traz promessas de sermos humanos, piores e melhores,
e de termos medos, incertezas, angustias e nostalgias,
alegrias, amizades, e toda a fantasia,
e podermos, novamente, tentar ser nós mesmos !!!